No dia 19 de novembro, o evento “Ritmos da Resistência: Celebração da Consciência Negra” marcou o encerramento de um ciclo interdisciplinar no curso de Pedagogia, unindo reflexões acadêmicas e manifestações culturais. A iniciativa, realizada por estudantes e professores das modalidades presencial e EaD, destacou a importância da história, das lutas e das conquistas do povo negro, promovendo um espaço de diálogo crítico e vivência prática no combate ao racismo.
A ideia do evento surgiu das discussões realizadas nos módulos do curso, que abordaram temas como valorização da cultura afro-brasileira e educação antirracista. A proposta foi criar um encerramento significativo, promovendo a interação entre comunidade acadêmica e manifestações culturais externas.
“A ideia nasceu da necessidade de vivenciar os conhecimentos adquiridos ao longo do ano, unindo teoria e prática em uma celebração que também fosse educativa. Foi um momento de reforçar a importância da diversidade e da inclusão no processo pedagógico”, explicou a coordenação.
Mais do que uma celebração do Dia da Consciência Negra, o evento foi o ponto alto de um trabalho desenvolvido ao longo do ano, envolvendo temas como diversidade cultural, inclusão e práticas educativas antirracistas.
Professores e estudantes do curso de Pedagogia uniram teoria e prática, proporcionando aos futuros pedagogos uma experiência que fortalece competências essenciais para atuar como agentes transformadores.
“Essa vivência prática reforça o compromisso com uma educação inclusiva e comprometida com a equidade social. O evento foi uma oportunidade para integrar história, cultura e educação, ampliando o repertório dos estudantes sobre a luta antirracista”, destacou Fatima Medice, coordenadora do curso de Pedagogia.
Com a adesão de cerca de 80 estudantes diretamente envolvidos na organização e participação no evento, além de convidados externos e membros da comunidade, a iniciativa se mostrou um sucesso em engajamento.
Atrações culturais
O evento contou com apresentações de destaque, que emocionaram e educaram o público:
- Grupo Samba do Povo: resgatou a importância do samba como símbolo de resistência e identidade cultural.
- Grupo de Capoeira: apresentou a união entre luta, dança e música, representando a luta dos negros escravizados pela liberdade.
- Grupo Baque Mulheres: trouxe o protagonismo feminino no Maracatu, destacando a preservação das tradições afro-brasileiras.
Além das apresentações, integrantes dos grupos compartilharam suas histórias e a relevância dos movimentos que representam, ampliando o impacto educativo do evento.
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