Acontece na Unifeob

Fazenda-Escola é usada para pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias para o agronegócio

Estudantes da Unifeob e empresas do setor agro trabalham em conjunto na estrutura do campus, com destaque para a área experimental.

A Fazenda-Escola do Centro Universitário Unifeob, considerado o melhor de toda a região segundo avaliação do Ministério da Educação (MEC), é um campus universitário dedicado para estudo, pesquisa e desenvolvimento de técnicas e tecnologias voltadas ao agronegócio, setor econômico responsável por 14% do produto interno bruto (PIB) do Estado de São Paulo em 2020, segundo cálculos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura da Universidade de São Paulo (Esalq/USP).

Com uma estrutura completa de 150 hectares, de fácil acesso dentro da zona urbana de São João da Boa Vista – SP, a Fazenda-Escola conta com salas de aula, auditórios, estufa de 100 m² com irrigação, campos de pastagem com cabeças de gado, contêiner de produção de alimentos com destino animal, área irrigada de 10 hectares com pivô central, totalmente cercada, e lavouras de sequeiro. 

“A área experimental é onde desenvolvemos testes experimentais relativos às diversas áreas do curso e fazemos pesquisas científicas internas e com as instituições parceiras”, explica o coordenador de Engenharia Agronômica, José Rodolfo Brandi. “Tanto os estudantes e os vários grupos de estudo quanto as empresas são beneficiados por terem a oportunidade de acompanhar projetos de pesquisa, desenvolver novas tecnologias e estarem próximos de uma realidade de inovação de mercado”.

Um diferencial importante é a iluminação: atividades noturnas podem ser feitas sem empecilhos. Há também todo o maquinário, suportes, tratores, implementos e áreas de solo já preparadas para garantir o melhor aproveitamento de estudantes e empresas parceiras. Toda a estrutura é um dos principais elementos dos ótimos resultados do curso, que é nota máxima na avaliação do Ministério da Educação (MEC) e tem excelente retrospecto no Guia da Faculdade.

Empresas

A seriedade e inovação do curso de Engenharia Agronômica rende importantes parcerias com protagonistas do agronegócio, como Syngenta, Stoller, KWS e Sipcam Nichino. Especialistas utilizam a infraestrutura da Fazenda-Escola para ensaios, demonstrações e treinamentos em troca de ministrarem capacitação técnica aos estudantes, que aproveitam as oportunidades para expandir o network e serem inseridos no mercado de trabalho. Grandes eventos como o Dia de Campo e o Encontro de Agropecuária, em fomento à exposição e debate de novas tecnologias e métodos, reforçam essa característica.

“Tanto os estudantes e os vários grupos de estudo quanto as empresas são beneficiados”, diz o coordenador de Engenharia Agronômica, José Rodolfo Brandi

“Empresas podem realizar ensaios experimentais com envolvimento dos estudantes, palestras e encontros de colaboradores e produtores rurais, por exemplo”, cita o professor Victor Florencio. “Fazemos sublocações e trocas de utilização de áreas por produtos fitossanitários ou bolsas de estudo. Estamos totalmente abertos para diferentes formas de parcerias, desde que tragam conhecimento e benefícios aos nossos estudantes – este é o nosso foco”.

Milho

Atualmente, a cultura cultivada no campo experimental é a do milho. Segundo o docente responsável pela plantação, Ivan Mançanares, professor de Forragicultura, foram instalados quatro hectares do cereal em parceria com a KWS Seeds. “A condução segue os principais parâmetros agronômicos recomendados, como a análise, correção e preparo de solo, tratamento de sementes, plantio, uso de fertilizantes, controle de plantas daninhas, de pragas e doenças”, garante.

A plantação foi realizada há cerca de dois meses e a previsão de colheita é para daqui a 50 dias. “Toda a produção será armazenada em silos de superfície e destinada à alimentação dos animais da Fazenda-Escola no período seco do ano, suprindo o déficit de produção das pastagens”, relata Ivan. “O stand inicial da cultura foi de 65 mil plantas por hectare, então se as condições climáticas continuarem favoráveis, tudo indica que devemos colher mais de 50 toneladas de silagem por hectare”

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