Os estudantes de Arquitetura e Urbanismo da Unifeob participaram de uma atividade interativa bem diferente do que estão acostumados em sala de aula. A atividade aconteceu na última sexta-feira (07) e fez parte da Semana Acadêmica do curso.
Acompanhados pelo arquiteto especializado em acessibilidade, José Antonio Lanchoti, os estudantes vivenciaram na prática quais as dificuldades que uma pessoa com deficiência física ou com alguma objeção pode enfrentar pelas ruas da cidade. Divididos em grupos, os futuros arquitetos simularam cegos, cadeirantes, idosos, obesos e imobilizados.
O objetivo da atividade, era dar visibilidade sobre quais pontos devem ser observados e melhorados na hora de produzir um projeto de obra. Mais do que a legislação exige, o intuito era trazer ética profissional e preocupação com a população no geral.
De acordo com o coordenador, Ricardo Ciaco, com a atividade foi possível sensibilizar os estudantes sobre a importância de tratar estas questões pela ótica de quem realmente precisa de ajuda. “É necessário que eles aprendam o desenho universal, isso significa produzir um projeto onde qualquer pessoa consiga entrar pelo mesmo local, sem a descriminação da minoria. Como por exemplo, portas de shoppings acessíveis, banheiros acessíveis, entradas de igreja, etc”, ressaltou.
Para Isabela Scarabelo, estudante de Arquitetura e Urbanismo, a oficina foi essencial para mudar a visão da futura arquiteta. “Quando pensamos em um projeto, idealizamos no geral para todas as pessoas. Por exemplo um piso, sempre queremos escolher o mais bonito, mas nem sempre esse vai ser o melhor. A textura pode dificultar para um cadeirante, cego, idoso, grávidas.. então agora com esses conhecimentos, já começo meus projetos pensando em como posso beneficiar meus clientes no futuro”, destacou.
