A turma das enfermeiras Tamires Francatto e Bruna Godoy utiliza a plataforma para educar por meio do lazer.
Já imaginou viralizar no TikTok, a rede social que mais cresce em número de usuários no mundo, de um dia para o outro? Foi isso que aconteceu com as enfermeiras recém-formadas pela Unifeob, Tamires Francatto e Bruna Godoy. Desde agosto, sua turma produz conteúdo para um projeto de conscientização da instituição em parceria com a Santa Casa de Misericórdia “Dona Carolina Malheiros”; o que ninguém imaginava é que, quatro meses após o início dos trabalhos, um dos posts atingiria a incrível marca de 875 mil visualizações, quase 6 mil curtidas e diversos comentários.
Confira este e mais vídeos do projeto no perfil de Tamires no TikTok
Ao som de “Primadonna”, de Marina and The Diamonds, na mixagem “Desilusão”, o tema abordado pelas ex-alunas é a paramentação durante o horário de trabalho de profissionais de Enfermagem. “É sobre uma vestimenta correta dentro da UTI para prevenção de sepse no setor”, explica Tamires. “Fazemos uma ironia sobre uma profissional sem máscara e com o cabelo solto, e o Controle de Infecção a vendo”, relata Bruna.
“Os estudantes aprendem novas estratégias para fazerem materiais educativos e torná-los interessantes”, diz a docente de Enfermagem, Lívia Scalon
O resultado foi imediato: nas primeiras horas, o vídeo já havia atingido mais de 100 mil visualizações. “Fiquei muito contente com a repercussão, isso é muito bom para alcançarmos um grande número de pessoas e conscientizá-las. Queremos fazer muito mais para chegar a outros profissionais e continuar com a educação em saúde”, diz Bruna. Para Tamires, a dona do perfil onde está a publicação, o resultado foi uma surpresa. “Fizemos outros vídeos, e o mais simples foi o que viralizou, fiquei muito feliz. Pretendo fazer mais conteúdos educativos para as pessoas verem a importância de boas condutas”.
Conscientização
O projeto é uma parceria do curso de Enfermagem da Unifeob com os departamentos de Educação Continuada e Controle de Infecção Hospitalar da Santa Casa. “Foi pedido para essa turma produzir uma conscientização sobre o uso de adornos, por isso a gente teve a ideia do vídeo. A gente já fez sobre temas como EPIs, uso de luvas e infecção cruzada na UTI, por exemplo”, conta a docente Lívia Scalon, responsável pela iniciativa.
O alcance das mídias sociais é o grande diferencial. “É o que mais tem visibilidade hoje, a gente consegue educar por meio do lazer das pessoas”, afirma Lívia. “Os estudantes aprendem novas estratégias para fazerem materiais educativos e torná-los interessantes, não deixar aquela coisa maçante, como uma palestra. Ao mesmo tempo em que os internautas estão se divertindo, estão aprendendo; e enquanto os estudantes produzem o conteúdo, precisam estudá-lo”.
