Na terça-feira, dia 7 de outubro de 2014, acompanhados pela Profa. Beatriz Castilho Pinto e pela secretária Patrícia Alves Rosarin, os estudantes do 2° módulo do curso de Direito da UNIFEOB visitaram o Museu do Crime, na Academia de Polícia Civil, e o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, ambos na capital paulista.
Na primeira visita, muito bem monitorado, o grupo conheceu um dos instrumentos de trabalho da polícia: a Criminalística. Como ramo auxiliar do Direito Penal, ela consiste em um sistema de métodos químicos, biológicos e legislativos, utilizados em investigações acerca dos indícios materiais relativos ao crime e à identidade do criminoso.
O monitor do Museu apresentou aos visitantes alguns crimes que chocaram a sociedade brasileira, o que também facilitou a compreensão da importância da Criminalística. Um dos casos expostos era o do serial killer brasileiro conhecido como “maníaco do parque”, Francisco de Assis Pereira, que estuprou e matou pelo menos seis mulheres e tentou assassinar outras nove, em 1998.
A seguir, a honrosa visita ao Tribunal de Justiça proporcionou aos alunos conhecerem a sede da justiça do Estado de São Paulo, com a qual terão pleno contato no decorrer de seu exercício profissional. Construído em estilo neoclássico, o “Palácio da Justiça” é um marco arquitetônico e cultural da sociedade paulista, que encanta quem o conhece e visita suas salas, com destaque para o salão do júri. Os alunos tiveram ainda a oportunidade de conhecer a história da justiça paulista, bem como a composição do poder judiciário. Tiveram, ainda, uma rica palestra proferida em tom de bate-papo pelo Des. Antônio Raphael Silva Salvador.
Para os futuros operadores de Direito, o significado jurídico, histórico e patrimonial do Museu do Crime e do Tribunal de Justiça vai além de uma mera visita, uma vez que representa boa parte de seu universo profissional. Possuir conhecimento acerca daquilo que se estuda é fundamental, assim como é imprescindível conhecer o ambiente profissional em que se está inserido.
Colaboração da aluna Carina Meglorini de Carvalho