Acontece na Unifeob

Mais de mil máscaras para profissionais de saúde são produzidas por estudante na Unifeob

Flávio Diaferia cursa Arquitetura e Urbanismo e está utilizando a Maquetaria para a produção das máscaras que serão doadas

Em uma crise, toda ajuda é mais do que bem-vinda. Diante da crescente procura por máscaras capazes de proteger profissionais de saúde do coronavírus, o estudante de Arquitetura e Urbanismo, Flávio Diaferia, de Aguaí, se prontificou a colaborar ativamente. Desde a manhã de quinta-feira (26), ele utiliza a Maquetaria da Unifeob para suprir a necessidade da região por esse material. “A ideia surgiu por causa de uma reportagem que vi. A UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) estava procurando voluntários para imprimir a máscara em 3D, então nos prontificamos a fazer”.

A partir da próxima semana, serão doadas 220 unidades para o município de Aguaí, 365 para São João da Boa Vista, 80 para Águas da Prata, 170 para Poços de Caldas e 200 para a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), que hoje mobiliza uma força tarefa para realizar testes de diagnóstico de coronavírus. Flávio diz que tudo o que quer é ajudar com o que estiver ao seu alcance. “Temos que ter consciência do que está acontecendo e nos colocarmos à disposição da sociedade. Assim, venceremos essa guerra”.

Produção

Flávio é diretor executivo da Multiway, empresa de soluções de infraestrutura para datacenter, telecom e elétrica. Quando ele e sua equipe finalizaram a primeira unidade, os engenheiros informaram que levaria cerca de 3 horas para a fabricação de cada uma. Ao utilizar recursos próprios e aprimorar o processo, conseguiram reduzir o tempo para 2,5 minutos por máscara.  “Como não temos a máquina de corte a laser, pedimos para usar a da Maquetaria da Unifeob, que nos auxiliou”, conta.

“Temos que ter consciência do que está acontecendo e nos colocarmos à disposição da sociedade”, afirma o estudante Flávio Diaferia.

Maquetaria da Unifeob

O coordenador de Arquitetura e Urbanismo da Unifeob, Ricardo Ciaco, não hesitou em oferecer o auxílio. “Nós estávamos com o equipamento parado por conta da quarentena. Por que não ajudar? O Flávio não tinha ninguém que fizesse o corte a laser desse acetato no formato certo, com a precisão dos furos e tudo mais”, relata. “Entrei em contato com o Nicolas e com o Otto, os técnicos da Maquetaria que estavam em home office, e eles toparam imediatamente”.

A máscara é um protetor facial usado por profissionais da saúde. Ricardo explica que o processo de produção é simples. “É pegar o projeto, adequar o nosso equipamento a ele, colocar o material e cortar. Eles estão finalizando aproximadamente quatrocentas máscaras por dia”. O coordenador ressalta a importância de ajudar uns aos outros nesse momento de crise. “A Unifeob está fazendo isso em diversas frentes, essa é apenas mais uma delas”.

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